terça-feira, 21 de setembro de 2010

Limites!?Suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar?


Suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar? Podemos considerar que não há resposta certa, mas sim que ela depende do perfil de cada um. O diferencial está no resultado da atitude proativa para ganhar ou conservadora para não perder, conforme a situação.


Como qualquer profissional temos nossas limitações, sejam elas relacionadas a conhecimento, a nossa capacidade de liderança ou a outras habilidades e recursos específicos.

E já que todo mundo tem suas limitações, nossa preocupação não deve se concentrar no tamanho dessas limitações, mas sim na nossa vontade de supera-las e no quanto conseguimos de resultado dentro desses limites, utilizando nossas qualidades.

Para aprendermos a usar nossas limitações em nosso favor, é importante o autoconhecimento. Saber quais são nossos pontos fortes e fracos e de que maneira eles interagem com as oportunidades e ameaças que enfrentamos. O objetivo é maximizar as qualidades e minimizar nossas fraquezas.

Só para citar um exemplo, quem nunca enfrentou o medo de falar em público? Por mais que sejamos comunicativos e desenvoltos, quando se está diante de uma formalmente constituída platéia pela primeira vez, a impressão que se tem é que algo dará errado e que você fatalmente irá passar vergonha. Por conseqüência, o nervosismo muitas vezes estraga tudo, e a falta de autocontrole se torna um fator limitante para o sucesso da atividade em questão.

Somente depois que percebemos que temos qualidades e conhecimentos suficientes para enfrentar uma platéia, é que o que antes era motivo de quase pânico, se torna apenas um detalhe, uma ansiedade pequena em ir e fazer acontecer, e que acaba se tornando até motivador.

Ou seja, a partir do momento em que você tem autoconfiança, consegue controlar a influência dos seus limites, que ao invés de amedrontarem, passam a motivar para a superação. E a superação só acontece quando decidimos jogar pela esperança de ganhar, quando aprendemos arriscar usando nossas melhores competências.

Cabe ressaltar, que o autoconhecimento passa também pela imagem e reputação que temos. Se perguntarmos as pessoas que convivem conosco, o que elas teriam a dizer de positivo a nosso respeito e do que reclamariam? De que maneira nosso perfil é percebido pelos nossos colegas e funcionários? O que está se destacando mais: nossas competências ou nossos defeitos?

Somente quando reconhecemos que nossas atitudes podem ser um fator limitante para o nosso crescimento profissional, é que podemos estabelecer mudanças adequadas. Somente quando agimos em prol de alterar o que vem nos prejudicando é que podemos dizer que adquirimos experiência. Pense nisso e supere-se!

Melissa Faust

Administradora, Especialista em Recursos Humanos, Palestrante e Consultora Empresarial, Chefe de Gestão de Pessoas do Hospital Regional do Sudoeste, Coordenadora da IEDUCORP Regional de Beltrão.

www.ieducorp.com.br

melissa_faust@hotmail.com

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