
Suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar? Podemos considerar que não há resposta certa, mas sim que ela depende do perfil de cada um. O diferencial está no resultado da atitude proativa para ganhar ou conservadora para não perder, conforme a situação.
Como qualquer profissional temos nossas limitações, sejam elas relacionadas a conhecimento, a nossa capacidade de liderança ou a outras habilidades e recursos específicos.
E já que todo mundo tem suas limitações, nossa preocupação não deve se concentrar no tamanho dessas limitações, mas sim na nossa vontade de supera-las e no quanto conseguimos de resultado dentro desses limites, utilizando nossas qualidades.
Para aprendermos a usar nossas limitações em nosso favor, é importante o autoconhecimento. Saber quais são nossos pontos fortes e fracos e de que maneira eles interagem com as oportunidades e ameaças que enfrentamos. O objetivo é maximizar as qualidades e minimizar nossas fraquezas.
Só para citar um exemplo, quem nunca enfrentou o medo de falar em público? Por mais que sejamos comunicativos e desenvoltos, quando se está diante de uma formalmente constituída platéia pela primeira vez, a impressão que se tem é que algo dará errado e que você fatalmente irá passar vergonha. Por conseqüência, o nervosismo muitas vezes estraga tudo, e a falta de autocontrole se torna um fator limitante para o sucesso da atividade em questão.
Somente depois que percebemos que temos qualidades e conhecimentos suficientes para enfrentar uma platéia, é que o que antes era motivo de quase pânico, se torna apenas um detalhe, uma ansiedade pequena em ir e fazer acontecer, e que acaba se tornando até motivador.
Ou seja, a partir do momento em que você tem autoconfiança, consegue controlar a influência dos seus limites, que ao invés de amedrontarem, passam a motivar para a superação. E a superação só acontece quando decidimos jogar pela esperança de ganhar, quando aprendemos arriscar usando nossas melhores competências.
Cabe ressaltar, que o autoconhecimento passa também pela imagem e reputação que temos. Se perguntarmos as pessoas que convivem conosco, o que elas teriam a dizer de positivo a nosso respeito e do que reclamariam? De que maneira nosso perfil é percebido pelos nossos colegas e funcionários? O que está se destacando mais: nossas competências ou nossos defeitos?
Somente quando reconhecemos que nossas atitudes podem ser um fator limitante para o nosso crescimento profissional, é que podemos estabelecer mudanças adequadas. Somente quando agimos em prol de alterar o que vem nos prejudicando é que podemos dizer que adquirimos experiência. Pense nisso e supere-se!
Melissa Faust
Administradora, Especialista em Recursos Humanos, Palestrante e Consultora Empresarial, Chefe de Gestão de Pessoas do Hospital Regional do Sudoeste, Coordenadora da IEDUCORP Regional de Beltrão.
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