quarta-feira, 2 de junho de 2010

QUANDO....


Quando...
André Luiz






Quando compreendemos que vingança, ódio, desespero,

inveja ou ciúme são doenças claramente ajustáveis à patologia da mente,

requisitando amor e não revide...



Quando interpretarmos nossos irmãos delinqüentes por enfermos da alma,

solicitando segregação para tratamento e reeducação e não censura ou castigo...



Quando observarmos na caridade simples dever...



Quando nos aceitarmos na condição de Espíritos em evolução,

ainda portadores de múltiplas deficiências e que,

por isso mesmo, o erro do próximo poderia ser debitado à conta de nossas próprias fraquezas...



Quando percebermos que os nossos problemas e as nossas dores

não são maiores que os de nossos vizinhos...



Quando nos certificarmos de que a fogueira do mal deve ser

extinta na fonte permanente do bem...



Quando nos capacitarmos de que a prática incessante do serviço aos outros

é o dissolvente infalível de todas as nossas mágoas...



Quando nos submetermos à lei do trabalho,

dando de nós sem pensar em nós,

no que tange a facilidades imediatas...



Quando abraçarmos a tarefa da paz, buscando apagar o incêndio da irritação

ou da cólera com a bênção do socorro fraternal e abstendo-nos

de usar o querosene da discórdia...



Quando, enfim, nos enlaçarmos, na experiência comum,

na posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns dos outros,

esquecendo as nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina do auxílio mútuo,

sem reclamações e sem queixas, a reconhecer que o mais forte é o apoio

do mais fraco e que o mais culto é o amparo do companheiro menos culto,

então, o egoísmo terá desaparecido da Terra,

para que o Reino do Amor se estabeleça,

definitivo, em nossos corações.

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