
Quando...
André Luiz
Quando compreendemos que vingança, ódio, desespero,
inveja ou ciúme são doenças claramente ajustáveis à patologia da mente,
requisitando amor e não revide...
Quando interpretarmos nossos irmãos delinqüentes por enfermos da alma,
solicitando segregação para tratamento e reeducação e não censura ou castigo...
Quando observarmos na caridade simples dever...
Quando nos aceitarmos na condição de Espíritos em evolução,
ainda portadores de múltiplas deficiências e que,
por isso mesmo, o erro do próximo poderia ser debitado à conta de nossas próprias fraquezas...
Quando percebermos que os nossos problemas e as nossas dores
não são maiores que os de nossos vizinhos...
Quando nos certificarmos de que a fogueira do mal deve ser
extinta na fonte permanente do bem...
Quando nos capacitarmos de que a prática incessante do serviço aos outros
é o dissolvente infalível de todas as nossas mágoas...
Quando nos submetermos à lei do trabalho,
dando de nós sem pensar em nós,
no que tange a facilidades imediatas...
Quando abraçarmos a tarefa da paz, buscando apagar o incêndio da irritação
ou da cólera com a bênção do socorro fraternal e abstendo-nos
de usar o querosene da discórdia...
Quando, enfim, nos enlaçarmos, na experiência comum,
na posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns dos outros,
esquecendo as nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina do auxílio mútuo,
sem reclamações e sem queixas, a reconhecer que o mais forte é o apoio
do mais fraco e que o mais culto é o amparo do companheiro menos culto,
então, o egoísmo terá desaparecido da Terra,
para que o Reino do Amor se estabeleça,
definitivo, em nossos corações.
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