sexta-feira, 11 de março de 2011

CADA UM...


Cada um tem a sua janelinha para ver o mundo... cada qual tem o seu próprio tempo, a sua maneira de encarar os fatos. Não se pode cobrar amor de ninguém, pois o amor não se cobra; amor se sente! Cada qual tem a sua forma de amar; mesmo que pareça estranha, inadequada ou indiferente. Somos únicos! E é isto que nos torna especiais! Pretos, brancos, mestiços, mamelucos, índios... não importa! Tudo o que os seres humanos sonham é ser feliz! E cada um de nós temos a nossa descrição de felicidade, não importa em que lugar do mundo estamos ou como vivemos... cada um tem a sua forma de amar e de encarar o amor! Isto está característico entre heteros, bissexuais, homossexuais e afins... o que cada um busca no outro é uma única coisa: felicidade! Completar-se! Encontrar-se no outro! Mas as vezes nos esquecemos que o outro também tem a sua versão para os fatos... a sua visão do que é ser feliz nem sempre é idêntica a nossa. E passamos a exigir do outro aquilo que julgamos estar certo... esquecemos que o amor está fundamentado no direito do outro em ser livre, em pensar diferente. Deixamos de respeitar a individualidade, que antes era o nosso maior interesse e que foi o ponto de partida. Amor é muito mais do que aceitação, amor é compreensão. Respeito a individualidade, aos direitos, a vida, a dizer não! O outro não é nossa propriedade, o outro é nosso companheiro, nosso cúmplice, nossa outra metade; que não significa ser a nossa cópia e sim um complemento. A nossa janela não é a única! Não é a certa, nem será a última! Somos únicos, mas nos completamos em alguém... O amor verdadeiro suporta as intempéries do tempo... as rugas, os cabelos brancos, o olhar mais opaco! Amor é dar de si mesmo, sem esperar nada de volta. Amor não se cobra, nunca; antes se recebe! Somos vazios quando não amamos... somos ambíguos! Seres sem destino certo que apenas passeiam pela Terra... Amor é andar de mãos dadas mesmo a distância, pois o que une dois seres está além do contato físico. Amar é respeitar o outro como a si mesmo. É manter o exercício diário do perdão e dizer a si mesmo todos os dias que tudo valeu a pena! Amor não se negocia, não se troca, não se vende... amor se sente

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