
Às vezes quando o mundo parece desabar.
Nossos enganosos sentimentos se confundem e nos machucam.
Nossos atos são julgados, e duramente por quem amamos somos condenados.
Em todos os momentos e por todos somos constantemente cobrados...
Mas quase nunca ajudados.
Só por Deus somos verdadeiramente perdoados e
(como antes) incondicionalmente amados.
Então fico a pensar: Porque me é tão difícil retribuir tão grande amor?
Onde encontro tantas dificuldades em amar, quem primeiro me amou...
E jamais me abandonou.
Oh Deus! Teu amor me constrange, e claramente revela-me o quão fraco sou.
Me arrependo, e copiosamente choro, pois da Tua presença longe estou!
Imploro pois o Seu perdão, mas sei que dele não sou merecedor.
Amarga está minh’alma e meu espírito padece de dor, dilacerado meu coração em agonia, clama a ti supremo Senhor.
“Perdão! Perdão! Tendes de mim compaixão! Devolve me a alegria da Tua presença, Dá me Tua paz, e derrama sobre mim a Tua unção. Pois sem Ti não há na vida sentido, nem no existir qualquer razão!”
Então me amparas e carrega-me ao colo com Tuas próprias mãos. Cura minhas feridas, restauras por completo minha vida, enche-me da Tua alegria, perdoa e para sempre esquece toda minha má ação.
É por amor que lhe entrego a minha vida, pois Tu, mesmo sendo supremo, e eu frágil e pequeno, em mim habitas...
Por tudo isso o louvo! Obedeço-o em amor, pois me destes bem mais que a salvação, me destes todo Teu amor.
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