quinta-feira, 22 de abril de 2010

PERDÃO


Às vezes quando o mundo parece desabar.
Nossos enganosos sentimentos se confundem e nos machucam.

Nossos atos são julgados, e duramente por quem amamos somos condenados.

Em todos os momentos e por todos somos constantemente cobrados...

Mas quase nunca ajudados.

Só por Deus somos verdadeiramente perdoados e

(como antes) incondicionalmente amados.

Então fico a pensar: Porque me é tão difícil retribuir tão grande amor?

Onde encontro tantas dificuldades em amar, quem primeiro me amou...

E jamais me abandonou.

Oh Deus! Teu amor me constrange, e claramente revela-me o quão fraco sou.

Me arrependo, e copiosamente choro, pois da Tua presença longe estou!

Imploro pois o Seu perdão, mas sei que dele não sou merecedor.

Amarga está minh’alma e meu espírito padece de dor, dilacerado meu coração em agonia, clama a ti supremo Senhor.

“Perdão! Perdão! Tendes de mim compaixão! Devolve me a alegria da Tua presença, Dá me Tua paz, e derrama sobre mim a Tua unção. Pois sem Ti não há na vida sentido, nem no existir qualquer razão!”

Então me amparas e carrega-me ao colo com Tuas próprias mãos. Cura minhas feridas, restauras por completo minha vida, enche-me da Tua alegria, perdoa e para sempre esquece toda minha má ação.

É por amor que lhe entrego a minha vida, pois Tu, mesmo sendo supremo, e eu frágil e pequeno, em mim habitas...

Por tudo isso o louvo! Obedeço-o em amor, pois me destes bem mais que a salvação, me destes todo Teu amor.

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