segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vc tem q saber qndo abrir mão!




Todos os relacionamentos tem os mesmos componentes básicos: pessoas, necessidades e expectativas. Por mais q tentemos manter as questões das necessidades e das expectativas sob controle, normalmente nos envolvemos tanto com elas, que a pura essência do relacionamento se perde entre o q achamos que deveríamos estar fazendo e o q esperamos que seja feito.

Às vezes, as necessidades são bastantes reais. Outras vezes, não. Às vezes, as expectativas de conseguir suprir as necessidades são colocadas em cima de nós. Outras vezes, somos nós que as colocamos em cima de nós mesmos. O que é preciso perceber, antes que seja tarde demais, é q qndo o amor é a base do relacionamento, todas as necessidades e expectativas são supridas sem nenhum esforço de nossa parte.

Enquanto agirmos por amor, recusando-nos a permitir que o nosso eu se perca na busca pelo amor, estaremos bem. Não podemos perder no amor. Nada do que façamos pode fazer com alguém que nos ama, que realmente nos ama, deixe de nos amar. Podem ficar zangados conosco. Podem ficar desapontados conosco. Isso tem a ver com as necessidades e expectativas deles. Não com o amor.

Qnto mais amor dermos, mais amor iremos receber. Nem sempre parece ser assim, mas é a mais absoluta verdade. Pode ser q vc não o receba daqueles pra quem vc dá - mais saiba, tenha certeza de vc irá receber amor. O amor sempre volta pra aqueles q o dão livre e corajosamente, sem condições e expectativas.

Culpa, vergonha, medo, raiva e ressentimento não são os frutos de um relacionamento amoroso. São resultado das situações em q nos colocamos com nós mesmos e com as pessoas que amamos. Sempre q, numa experiência amorosa, vivermos uma dessas situações, estamos tendo a oportunidade de mudar do amor condicional para o incondicional. A resposta q damos em nossos relacionamentos amorosos pode servir como um trampolim para nosso desenvolvimento mental, emocional e espiritual, com todo um crescimento de nosso ser. Fazer essa mudança nos permite perceber q não temos q sentir culpa ou mágoa, vergonha ou raiva, ressentimento ou solidão. Tudo o q temos q fazer é amar a nós mesmos e a todos os outros da melhor maneira q pudermos. Não temos q provar o nosso amor, nem devemos pedir aos outros q provem o deles.

Qndo fazemos isso, estamos pedindo para reviver as mesmas experiências, aprender as mesmas lições, andar pelo mesmo terreno q já cruzamos. Até q consigamos absorver o conceito de q o amor não pede nada, iremos continuar repetindo os mesmos comportamentos.

A renúncia e o desapego são dois detergentes espirituais que nos aproximam da experiência do amor.

A renúncia, o ato de admitir conscientemente o q podemos e não podemos fazer, nos impede de assumir falsas responsabilidades e de fazer as coisas prejudiciais ao nosso próprio bem estar. Frequentemente nos relacionamentos queremos ser tudo, fazer tudo, dar tudo, qndo sabemos perfeitamente q isso é impossível. Estamos fazendo uma tentativa desesperada para provar q somos dignos de ser amados. O segredo aqui é renunciar a todos os pensamentos, à todas as crenças, a todas as idéias q nos levam a concluir q não podemos ser amados. Se conseguirmos chegar ao pto de não acreditarmos mais q não podemos ser amados, instantaneamente nos tornamos capazes de ser amados!

Qndo somos dignos de ser amados, não é preciso fazer nada. Apenas SER!

Não podemos fazer com q as pessoas nos amem do jeito q queremos q nos amem. Nem existe nenhuma forma de garantir q ficarão apaixonadas por nós enquanto estivermos apaixonados por elas. Isso não significa q não exista amor suficiente por aí ou q nunca iremos conseguir ter uma experiência amorosa mais profunda. Quer dizer q podemos não tê-la com uma pessoa em particular, em um determinado momento, ou pelo tempo que quisermos q dure.

Em nosso desenvolvimento como seres humanos, nossas mentes e almas irão evoluir e nossa visão irá se expandir. Essa expansão nos fornecerá uma consciência maior de nós mesmos, do mundo em q vivemos e dos mistérios da vida. Para garantir q a viagem valha a pena, q a jornada seja significativa e q o discernimento q obtemos possa nos levar a um discernimento ainda maior, devemos manter nossos corações abertos às experiências maiores do amor. Devemos estar dispostos a renunciar aos nossos antigos conceitos, incorporar novas informações, mudar a direção em q estamos viajando e acima de tudo, não impor condições ao amor. Vc nunca pode amar alguém com prejuízo para essa pessoa.

Isso não é amor. É posse!

Sim, nós nos comprometemos. Sim, nós temos responsabilidades. Sim, queremos manter as pessoas q amamos junto de nós. Entretanto, qndo amar alguém está nos machucando ou colocando nossa própria vida em risco, devemos aprender a renunciar. Senão estivermos dispostos a renunciar, se insistirmos em nos debater em nome do amor, o amor nos deixará debatendo. SOZINHOS!


Segredo maior é um só: Ninguém pode nos dar o q não podemos dar a nós mesmos.


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